Antenas de Sinais de Satélites


GEOMETRIAS DE ANTENAS DE RECEPÇÃO DE SINAIS DE SATÉLITES
A recepção de sinais transmitidos pelos satélites pode ser feita com diversos tipos de antena. No entanto, devido ao maior ganho obtido das antenas de superfície refletora, como são as parabólicas e as esféricas, essas antenas são normalmente as utilizadas. São elas denominadas parabólicas ou esféricas, porque as superfícies das mesmas são geradas a partir de um parabolóide ou de um esferóide, respectivamente.
Embora seja muito mais comum a utilização de antenas parabólicas e esféricas, não é desconsiderável o uso de antenas planas, compostas de muitos pequenos elementos matriciais. Por terem menor ganho que as parabólicas e esféricas, elas são utilizadas em situações em que a potência irradiada do satélite em uma área de cobertura seja acima de 50 dBw. São poucos os fabricantes que desenvolveram essas antenas, conhecendo-se comercialmente a Technisat e a Mitsubishi. Sendo mais utilizadas as parabólicas, vamos nos deter no estudo dessas, fazendo, no entanto, algumas observações sobre as esféricas.
Uma das características das antenas esféricas é apresentarem diversidade de focos. Na realidade, cada frente de micro-ondas chegando à antena encontra um ponto focal próprio. Elas podem ser usadas para captação simultânea de sinais de mais de um satélite, mantendo-as fixas, e tendo alimentadores posicionados nos diversos focos.

Mais largamente utilizadas, as antenas parabólicas são classificadas, quanto ao foco, em simétricas e assimétricas. Tanto as simétricas, como as assimétricas podem ter um ou mais elemento de reflexão do sinal. Quando somente a superfície parabólica é o refletor que concentra o sinal no foco e não existem sub-refletores, as antenas são ditas prime focos, ou ponto focal. Quando se utilizam sub-refletores, colocados no caminho de propagação do sinal, entre a superfície refletora principal e o ponto de iluminação, elas são denominadas Cassegrain e Gregorianas.
ANTENA PARABÓLICA PONTO FOCAL
Uma antena ponto focal é construída utilizando-se de um refletor parabólico, tendo o alimentador colocado no ponto focal. O alimentador é também conhecido como iluminador e pode ter diversas modelagem como em forma de corneta cônica, corneta piramidal e disco de anéis escalares.
ANTENA PARABÓLICA TIPO CASSEGRAIN
Na antena tipo Cassegrain, o sinal depois de sub-refletir em um refletor elíptico, dirige-se para o alimentador/iluminador tipo corneta
ANTENA PARABÓLICA TIPO GREGORIANA
Na antena tipo gregoriana, o sinal depois de sub-refletir em um refletor elíptico, dirige-se para o alimentador/iluminador tipo corneta.
ANTENA PARABÓLICA TIPO OFFSET
Na antena assimétrica ou off-set, o sinal dirige-se para o alimentador que se apresenta como deslocado. Nesse tipo de antena, usa-se apenas um lado do refletor parabólico.

ANTENA PARABÓLICA TIPO OFFSET COM SUB-REFLETOR

Na antena assimétrica ou off-set com sub-refletor, o sinal dirige-se para o alimentador que é colocado numa sub-posição. Nesse tipo de antena, usa-se apenas um lado do refletor parabólico.

Gustavo - "Clube da Pinga" (Cachaceiro é quem fabrica pinga, eu sou consumidor...)